Hello guys! What’s up? E aí?
Lembram dessas expressões de cumprimento? No segundo artigo “Hi! Are you ok? Not too bad! Bye!” falei de várias expressões mas está semana recebi um e-mail de Marco Ferreira me lembrando de uma expressão que não citei, álias uma gíria bem comum de ser ouvida “What are you up to?” para perguntar “O que você está planejando?”. Taí, mais uma para suas anotações.
Nesse processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, especificamente o Inglês, sempre cometemos muitos erros. Muitos deles acontecem por causa da estrutura de frase que fazemos ao comparar inconscientemente a língua inglesa com a nossa portuguesa. Muitas vezes sem saber como expressar, inventamos a nossa maneira abrasileirada e fazemos frases engraçadíssimas, e que não tem sentido aos ouvidos daquele que fala fluente o inglês. Mas devemos lembrar que em qualquer língua há expressões próprias do idioma chamadas de Expressões Idiomáticas ou idioms.
Existem vários dicionários sobre frases idiomáticas e são bem interessantes, difícil é decorar todas. Tem tantas expressões que poderia ficar o ano todo só citando-as. Um exemplo bom, correspondente a nossa expressão idiomática “Por incrível que parece…” é “Amazing as it sounds…” / ameizinezit saunds/.
Of couse yes!
Vou contar mais um dos micos que já paguei. Quando dizemos “Claro” para afirmar, às vezes colocamos o “sim”após o “claro” para dar ênfase afirmativa mas não podemos fazer o mesmo em inglês, ou seja, não podemos falar “Of course yes!”. Confesso que cometi esse erro devido à comparação mental inconsciente. Engraçado? ☺ Na hora, o inglês, músico Charles, um querido, me olhou torto querendo rir, e questionou “ Of course yes?”. Como ele fala português, logo soube que não existia essa frase. “Of course” quando se diz, já está subentendido que a resposta é “sim”, tanto em inglês e em português, não precisa pôr o sim, mas nós brasileiros colocamos. E o inglês fica sem entender, porque para ele é desnecessário. Para afirmar com ênfase, pode ser dito é “Of course it is”. Para negar temos, “Of course not!” (Claro que não!).
Tanto no português como no inglês podemos dar ênfase para negar, colocando o “not” ( não). É como “ why?” e “ why not?”. Não existe “ why yes?”. O mesmo acontece com “ Maybe”. Existe “Maybe not” mas não existe “ maybe yes”. Entende? ☺ Faz parte da estrutura da língua, não há uma explicação.
Pronome it, no final de frase.
Às vezes, onde os ingleses não usam um termo, como o “yes”, após um pronome ou um advérbio, nós colocamos; e às vezes não colocamos termos onde eles pedem. Como por exemplo, quando queremos retomar a alguma idéia já dita, falamos frases sem colocar o pronome “it” ou “ that”. Eu já falei várias vezes “How is? Do you like? ou “ What time is?” E vi olhar de espanto, expressando (como é o que? Gosto de que ? o que ela tá falando?). Parecia que eles não sabiam do que eu estava dizendo, e acho que não sabiam mesmo. À falta do “it” ou “ that” faz com que a frase soe estranho aos ouvidos deles. O “it” serve para ser sujeito ( usado antes de verbo) ou para ser objeto ( após o verbo) para referir a algo já dito) como “ How is that?” ( o que é isto?) ou “ What time is it? ( que horas são?).
Anyway, Whatever
Desde que cheguei uma das expressões que mais ouvi foi: “Anyway” (tanto faz; de qualquer maneira). Muito usado também “Whatever” ( Seja lá o que for), que pode derivar outras frases em relação a essa, por ex. “Whatever you like” (como você quiser). Tem algumas expressões que parecem bizarras, como “All alone” ( a sós). Se seguir no pé-da-letra “all” é tudo e “ alone” sozinho, ou seja, (tudo sozinho), fica totalmente sem sentido.
Não perca a próxima matéria, estarei trazendo mais expressões idiomáticas.☺ See you next week!